5 rotinas do setor da saúde que estão com os dias contados

5 rotinas do setor da saúde que estão com os dias contados O setor de saúde sempre teve como uma de suas características a cautela para realizar modificações em seus processos. Isso se dá pela necessidade em garantir que as novidades não afetem a qualidade dos serviços. Com o surgimento da COVID-19, o setor de saúde teve que se reinventar fazendo diversas mudanças. Algumas eram inimagináveis, outras já estavam em curso e foram aceleradas com a pandemia. Veja abaixo 5 rotinas que estão com os dias contados: **O uso de documentos em papel.** O uso do papel para registro de informações em instituições de saúde já estava sendo abandonado progressivamente devido à dificuldade em resgatar e compilar os dados. Após a chegada da COVID19, e a notícia de que o vírus [sobrevive até cinco dias no papel](https://www.bbc.com/future/article/20200317-covid-19-how-long-does-the-coronavirus-last-on-surfaces), sendo uma fonte de transmissão, a troca por plataformas digitais se mostrou ainda mais necessária. **Atuação isolada dos profissionais de saúde.** Em um passado não muito distante, era comum cada profissional de saúde orientar e tratar os pacientes de maneira isolada, tendo apenas uma visão superficial das condutas dos outros colegas. Porém, para um efetivo cuidado centrado no paciente, é preciso haver uma união de esforços para chegar a um consenso quanto às melhores opções de tratamento. Dessa forma, equipes conseguem entregar um verdadeiro cuidado coordenado em saúde. **Tomada de decisão baseada em opiniões.** Instituições maduras cada vez mais baseiam as suas decisões em dados ao invés de se basear na opinião de um ou outro executivo. Isso não é de maneira alguma negar a importância da intuição para a tomada de decisão, e sim adotar um caminho mais racional de análise dos fatos baseada em evidências. **Sistemas que não conversam entre si.** É comum em hospitais a existência de sistemas específicos para cada processo. Dessa forma, os sistemas de imagem e de laboratório não são totalmente integrados ao sistema de prontuário eletrônico, fazendo com que os usuários tenham que abrir várias telas e dar muitos cliques. A informação entregue é, portanto, fragmentada. Para resolver esse problema, muitas instituições de saúde já estão apostando em soluções de interoperabilidade para que haja essa "conversa". **Dependência do telefone.** Hospitais e clínicas ainda dependem muito do telefone para se comunicar, gerando atrasos na troca de informações. A dificuldade fica evidente quando a pessoa requisitada não pode atender no momento e o contato é conseguido horas depois da primeira tentativa. Em casos de urgência, o aparelho pode ser adequado, mas nem sempre é efetivo. Sistemas de alerta automatizados podem ser mais efetivos e eficientes na entrega de informação e por isso têm ganhado cada vez mais espaço nas instituições de saúde.