Telemedicina: mais atual do que nunca
Em menos de uma semana, tudo mudou. A evolução do coronavírus pelo país gerou medidas inéditas, como a determinação do fechamento de estabelecimentos comerciais para diminuir a circulação de pessoas. O risco real de contágio fez todos modificarem em tempo recorde os seus hábitos de higiene (aumento da frequência de lavagem de mãos e utilização de álcool gel), de socialização (abolição do aperto de mãos) e de consumo (estoque de alimentos). Em acontecimentos dinâmicos como a pandemia em que estamos vivendo, é natural ouvir recomendações contraditórias vindas de todos os lados. Frente a este fato, estabelecer um canal de comunicação para orientações rápidas efetuadas por uma fonte confiável impede que o vírus se dissemine indiscriminadamente e é determinante para diminuir o curso natural da doença.
E nesse cenário, no setor de healthcare, estamos vendo os próprios pacientes demandarem não só orientação, mas também consultas remotas.
O atendimento remoto se tornou tão urgente que até o Ministério da Saúde estuda acelerar a regulamentação da Teleconsulta no Brasil, a despeito de toda a polêmica gerada em 2019, quando o Conselho Federal de Medicina revogou a Resolução nº 2.227/2018, que tratava da normatização da Telemedicina.
As empresas visionárias, que já haviam se planejado para a era do Hospital 4.0 e já ofereciam alguma ferramenta de Telemedicina, podem em momentos de crise sanitária atender à demanda de seus clientes.
Mas e as empresas que ainda não haviam tirado esse plano do papel? Nunca é tarde para começar a implantar. Afinal, estamos ainda no início da história do coronavírus no Brasil. O final dela todos nós estamos agora ajudando a escrever.